Seu brilho fraco e distante não elimina todas as sombras que envolvem a minha covardia. Em imagem oposta, sua simples existência alimenta em meu coração uma força que atrai, sigilosamente, meus sonhos ao extremo sul; onde seus raios refletem paixão e elevam o nível dos mares. Entrego-me à sua vontade, não de corpo, mas de alma; aguardando pacientemente pelo término de um novo ciclo. O medo do escuro é pequeno comparado à enchente de sentimentos que guardo até seu retorno.
29/novembro/2005
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