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Skippy era um cãozinho de tamanho ordinário, cor e pelagem ordinárias e de um latido agudo, extraordinariamente inconveniente. Tinha sua graça e sabia ser carinhoso em demasia, atraindo com facilidade a atenção de donas de corações moles ou carentes.

Certo dia, em um efêmero golpe de sorte, fuçou e cavou um pequeno pedaço de terra, sendo presenteado com um enorme e suculento osso. Sabem como sãos os cães e suas manias em enterrarem e desenterrarem objetos de mais valia.

Mas não o pequeno Skippy. Jamais havia sequer visto osso como esse; quiçá um dia enterrá-lo ou, até mesmo, desenterrá-lo. Mas, se a sorte está do lado de um, com certeza não está do lado de outro. Pobre o cão que retornará, faminto em busca de sua reserva de alimento, e ficará desolado ante o buraco escuro e vazio cheirando à uréia rival.

Skippy graniu, latiu e uivou felicidades tamanha a proeza, e partiu orgulhoso ornando o enorme osso dentre sua dentição fraca e despreparada.

Seus olhos brilhavam e seus pêlos se eriçavam ante o mísero paladar de um fêmur tão elegantemente estruturado. Lambeu em grande respeito e mordeu, com gosto, o tesouro alheio (pois achado não é roubado, em último caso) e, mal sentindo a sorte indo embora, engasgou com uma lasca - tão grande quanto o osso - e morreu.


04/novembro/2005