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(Publicado originalmente no blog 'Engrenagem' no mês de julho/06 sob o tema 'Ato Falho'.)

Ele: ... puta merda, assim... só não pára agora... aí... aí... aíííí, Patrííícia...
Ela: Patrícia?
Ele: ... a... não, não pára, não... mas porq...
Ela: Filho de uma puta! Que merda é essa de “Patrícia”?
Ele: Quem? Mas do que droga você está falando? Olha, volta aqui bebê...
Ela: Corta essa... cê tava gemendo e soltou um: ‘aíííí, Patrííícia’!
Ele: Nem, lôca! ... eu disse: ‘aí delícia’!, e nem foi tão afeminado assim como você fez. Agora vem cá e vamos...
Ela: Delícia?? Delícia o caramba! Você disse Patrícia que eu ouvi muito bem, seu cachorro miserável. E tira essa mão de mim...
Ele: Já falei que você ta viajando. E, além do mais, eu nem conheço Patrícia alguma... (pausa) além da sua irmã...
Ela: Minha irmã??? O que você quer di... cê tá comendo a minha irmã?
Ele: Como é? Eu só... de onde você tirou essa idéia?
Ela: Você acabou de falar!
Ele: Eu não falei nada! Só disse que sua irmã é a única que conheço com esse nome!
Ela: Então!
Ele: Então? Mas eu não disse que “tava comendo a sua irmã”.
Ela: Não disse... mas é tudo muito óbvio... e você tá, né seu bosta? Eu te conheço.
Ele: Claro que não... só tenho olhos pra você.
Ela: Mas quem tá falando de “olhos”, corno desgraçado? Eu tô me referindo a essa sua “piroquinha” pendurada aí.
Ele: Piroquinha? Ah, agora é piroquinha? Dois minutos atrás era um ‘caralhão’. “Ai, vem com esse caralhão gostoso, vem meu lindo”.
Ela: Isso foi antes. Antes de você comer a minha irmã.
Ele: Mas eu já disse que não comi ninguém, amorzinho.
Ela: Amorzinho?? Amorzinho?? Que porra é um amorzinho?? Você nunca me chamou de... aaaah... volta aqui seu cachorro. É assim que você chama a vadiazinha, não é...
Ele: Me solta! Vamos conversar...
Ela: Conversar uma pinóia... essa já é a segunda hoje. Você deve achar que eu sou muito otária...
Ele: Longe de mim, linda.
Ela: E nem tente concertar...
Ele: Patrícia, escuta...
Ela: Como é?
Ele: ... merda.
Ela: Eu vou te bater muito, seu grandíssimo merda.
Ele: ... jura? Mas prometa que vai me amarrar antes.
Ela: ...
Ele: ... vai.
Ela: ... um dia eu te mato. Ah, se mato.... meu cachorrão.
Ele: Grrrrrrrrr…

11/Agosto/2006