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(Em homenagem ao grande amigo Abud do TNN)


Eu não conseguia entender como algumas pessoas podiam ser tão fanáticas pela coisa; mas fanáticas mesmo, assim, do tipo quase insanas... doentes por quererem aparecer toda hora mostrando novidades e façanhas impressionantes!! Então, como todo curioso, fui descobrir o que os fascinava tanto, levando alguns até à loucura. No começo, até que senti um pouco de dificuldade mas, no final das contas, era tudo extremamente simples: dois pra cá, dois pra lá, carrega aqui, gira acolá... Peguei rapidamente jeito pra coisa. E pior que isso: peguei gosto! No início eu praticava duas vezes por semana. Hoje, não me contento com, no mínimo, duas vezes ao dia! Estou me superando tecnicamente e até criando variações: começo com três pra cá, carrego uma vez só, mais três pra lá, nada de giros afrescalhados... De pouco em pouco eu vou criando um estilo próprio, visivelmente reconhecido! Ouço as pessoas comentando sobre mim por aí: na rua, nos restaurantes... Fiquei sabendo por um colega do trabalho que até nos Estados Unidos já sou conhecido. De um ignorante no assunto me transformei em um mestre sem precedentes. Virei um pai coruja orgulhoso do filho único que se deu bem na vida. Aos domingos, seguindo a mais clássica das tradições familiares, me permito relaxar um pouco e ler o jornal na cama. Ao lado da patroa, comentando as notícias. Aproveito para conferir minha fama e meu progresso na primeira página do Caderno da Cidade (obviamente que isso eu não comento com ela): ‘Assassino Serial ataca novamente! A polícia continua sem pistas. Já somam 35 o número de mortos até agora!. Leia mais na página 3’.

17/agosto/2005